Dar um trato no visual do carro é um prazer para muita gente. É por isso que processos de polimento, cristalização e vitrificação são cada vez mais procurados por quem quer proteger a pintura do veículo. Mas existem diferenças importantes entre eles.
Antes de tudo é bom tomar alguns cuidados. O primeiro (e mais importante) é lavar seu carro em lugares especializados ou que realizem um serviço de boa qualidade. Nada de produtos abrasivos: basta apenas xampu neutro para tirar toda a sujeira sem danificar a pintura.
Observe também o processo de trabalho dos lavadores. Alguns profissionais começam a limpeza pela parte de baixo do veículo, e isso pode causar riscos na carroceria. Isso porque a bucha absorve parte da sujeira impregnada nas saias do carro, e o lavador pode esfregar partículas sólidas em toda a lataria. Justamente por isso é que um bom lava-rápido precisa ter uma bucha apenas para lavar as rodas.
Voltando ao assunto principal, veja abaixo uma breve explicação sobre cada processo:
Polimento
O polimento é um dos processos mais conhecidos e remove manchas, riscos e queimados. Porém, nem sempre ele pode ser aplicado.
“Riscos de diversas profundidades podem ser removidos, desde que tenham atingido apenas o verniz, e não a camada da pintura. Se isso acontece, a repintura é a única saída. Realizamos também a descontaminação da pintura, que é o processo de remoção de sujeira e outros detritos que sedimentam na carroceria do carro”, afirma Rodolfo Nunes.
Além disso, o bom polidor precisa avaliar a espessura do verniz da carroceria. É por meio dessa análise que é realizada a escolha da massa em relação ao grau de abrasividade. Recomenda-se, aliás, que o polimento não seja realizado com frequência na vida útil de um automóvel.
Outra dica valiosa é evitar a realização de polimento em um veículo novo. Apesar da possibilidade de existir imperfeições na pintura, é melhor conservar o verniz intacto de fábrica do que removê-lo sem necessidade.
Cristalização e vitrificação
Ambos são processos que visam proteger a pintura. A maior diferença entre eles está no tempo de duração – e no preço, é claro.
“A cristalização é um processo mais parecido com o enceramento no qual é aplicada uma cera chamada de selante sintético. Se o proprietário do veículo realizar a manutenção corretamente, a cristalização pode durar por até seis meses”, diz Nunes.
Já a vitrificação é uma espécie de “evolução” da cristalização. Sua principal propriedade é ser mais duradoura, sendo que o tratamento é capaz até de repelir água das chuvas.
“Na vitrificação é aplicado um produto chamado vitrificador, que é feito a base de sílica, mesmo material da base do vidro. Ela cria um ‘filme’ de proteção que é mais resistente do que nos outros processos e pode durar de 1 a 10 anos. A média de duração de uma vitrificação é de até três anos”, afirma Rodolfo, ressaltando que o dono do veículo precisa realizar manutenções anuais para fixação do processo.
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