Quem nunca teve a dor de cabeça de ver um amassado novo no carro, que atire a primeira chave de roda. Seja um toque de porta no estacionamento ou um leve esbarrão no trânsito, pequenas batidas fazem parte da vida de quem dirige. Mas quando isso acontece, surge a dúvida: levo pra funilaria ou resolvo com martelinho de ouro?
A funilaria tradicional é indicada para casos mais sérios: quando há riscos profundos, partes amassadas com trincas, necessidade de alinhamento da estrutura ou quando a pintura foi danificada. Nesse processo, o profissional trabalha a lataria, aplica massa, lixa, pinta e verniza a peça. Ou seja, é quase uma cirurgia completa no carro.
Já o martelinho de ouro é ideal para pequenos amassados, aqueles sem dano à pintura, como as famosas marcas de granizo, batidinhas de porta ou leves encostos. A técnica consiste em manipular a lataria de forma precisa e cuidadosa, sem uso de massa nem repintura, preservando a originalidade da pintura de fábrica.
Além disso, o martelinho costuma ser mais rápido e econômico, já que dispensa toda a etapa de pintura e secagem. Mas atenção: ele só funciona em amassados que não comprometeram a tinta. Caso contrário, a funilaria tradicional é a única solução.
Conclusão: se o estrago for pequeno e a pintura estiver intacta, o martelinho de ouro é a pedida. Mas se houve arranhões, trincas ou deformações maiores, o caminho é a funilaria. O ideal é levar o carro para avaliação e deixar que os profissionais indiquem o melhor caminho.
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