Antes de formalizar uma proposta ou mesmo assinar qualquer documento de transferência, uma boa ideia é saber se o veículo de seu interesse já passou por algum sinistro. Por isso, trazemos para você cinco dicas para saber se o carro já foi batido.
É importante que você procure conhecer o vendedor e, antes mesmo de ver o automóvel, perguntar sobre todos os procedimentos que o veículo já tenha enfrentado – é de se esperar que a resposta seja verdadeira, afinal. Seja direto: questione se o modelo já bateu alguma vez, se já precisou fazer algum conserto grande.
1. Simetria/pontos estratégicos
A primeira coisa a ser analisada é a simetria entre faróis, lanternas, vidros e portas – e tudo que possa ser mexido de maneira relativamente simples, inclusive o painel e outras partes da cabine. Em resumo, é bom reparar no alinhamento de todos os pontos estratégicos do carro.
Fique de olho para ver se o carro mantém o alinhamento natural, desde o capô, passando pela lateral, até chegar ao porta-malas. Repare sempre no espaçamento entre as portas e a carroceria. Abra e feche o capô para ver se ele encaixa corretamente – e faça o mesmo com as portas e também com a tampa do porta-malas.
2. Pintura
Quando for avaliar o carro pessoalmente, procure observá-lo em um local bem iluminado – a luz natural do sol é a melhor para isso. Evite locais escuros e/ou garagens.
Repare bem na pintura: se você notar alguma alteração no tom, aproxime-se e passe a mão na área suspeita para ver se existe impureza ou irregularidades no acabamento da tinta – isso pode sinalizar que aquela superfície foi repintada e, possivelmente, batida.
3. Confira o local do estepe
A parte de trás do carro é fácil de ser arrumada por funileiros, mas uma coisa que nunca é feita após a batida é a correção do local onde fica o estepe – que normalmente é posicionada dentro (e abaixo) do espaço porta-malas.
Fique de olho: essa região pode entregar o tamanho de uma batida. Como o formato é originalmente oval, é possível que o serviço esteja porcamente refeito, com alguns pontos de solda visíveis. A dica é retirar o conjunto do estepe e conferir em detalhes.
4. Histórico/laudo cautelar
Peça ao dono do carro o histórico do veículo e observe se há sinistro de colisão. Lembre-se que nem sempre um carro batido terá o registro de acidente. Fique ligado: veículos que têm apontamentos na documentação sofrem depreciação de 20% a 30% na hora da revenda.
Mas como falamos, nem todas as batidas danificam o carro a ponto de fazer o registro no histórico, afinal algumas são leves e exigem apenas retoques de funileiros da lataria – e na pintura.
5. Leve para análise
Se mesmo após você conferir tudo isso ainda existir dúvida, peça a análise de um profissional, pois a forma mais eficiente de saber sobre esse tipo de problema é consultar justamente um funileiro.
Acredite: eles têm olhos clínicos para perceber batidas (até as mais leves) e saberão avaliar se o modelo sofreu, ou não, danos e/ou problemas estruturais, além do valor estimado para a compra. Há também empresas de vistoria cautelar que fazem todo o levantamento do carro, desde documentação e multas, até sinistros e verificação da lataria.
Fonte do Artigo: WEBMOTORS
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