Ter uma iluminação adequada e segura para dirigir é vital e poucos consumidores sabem as vantagens do LED, usado por carros zero quilômetro um pouco mais caros. Nos modelos usados e os populares, as lâmpadas geralmente são halógenas, aquelas que emitem a luz amarelada. Porém, muitas vezes o consumidor é ludibriado em lojas de acessório ou mesmo pela internet ao optar pelo produto “mais forte” ou mais barato, prejudicando a própria segurança e a dos outros motoristas. Como acertar na hoa de trocar os farois halógenos por LED?

“É preciso ficar atento pois quando vamos ao mercado vemos lâmpadas LED que exibem até o selo do Inmetro, mas ao checar aquele selo, verificamos que alguns códigos sequer existem, os certificadores não sabem, o Inmetro não sabe”, alerta Marieli Senedez Miguel, gerente de Marketing LATAM da Osram, em entrevista ao R7. Para a executiva, um bom produto conta com a certificação do Inmetro verdadeira e segue o certificado ECE obtido na Europa e é considerado o mais exigente.

Importante reforçar que lâmpadas LED de reposição contam com qualidade superior à original. “É um produto de alta performance, que a marca não fornece para a montadora por questão de custo”, relembra Marieli.

Substituição deve ser feita por profissional habilitado que também deve ajustar e alinhar o farol

Além da instalação que é simples mas requer um mínimo de habilidade, o consumidor pedir o ajuste do facho e alinhamento do farol. Um dos erros mais comuns, segundo Marieli Senedez, é comprar o produto mais forte no mercado, instalar e não fazer aquela regulagem. “Quando o dono é leigo, simplesmente compra o produto, e quando acende o farol do carro vem aquela explosão de luz para os motoristas que vem no sentido contrário. Ali o motorista fica de dois a cinco segundos sem enxergar nada então é preciso reforçar que o LED é muito mais segurança do que estética”, alerta.

Até mesmo a região onde o motorista circula pode indicar a necessidade de um farol mais adequado. Locais com grande incidência de neblina podem exigir um LED na cor amarela, motoristas de taxi e aplicativo que rodam muito podem optar por um produto de maior durabilidade entre outras exigências.

Xenônio em desuso?

Há cerca de 15 anos era moda trocar as lâmpadas halógenas pelas de xenônio que logo depois foram proibidas pelo Contran. “Na época acharam que era lobby para proibir o xenon mas esse produto é bem específico, lembrando que seu ativador é um gás e seu reparo é mais caro e exige mão de obra especializada”, diz Mariele.

Atualmente, só carros de linha premium ainda usam Xenon enquanto é tendência a iluminação por laser que tem maior alcance com luz intensa. 

Como escolher o LED corretamente?

Comprar um produto de marca reconhecida é um ponto de partida. Mas o consumidor dele ir além: checar a certificação do Inmetro (pelo site do instituto), verificar se há certificações internacionais como CCC e ECE (europeia) ajudam a reconhecer a qualidade do produto;

Analise a qualidade da construção da lâmpada LED. Não compre produtos que tenham fiação exposta ou sem acabamento adequado, analise a construção dos dissipadores de calor ao redor da peça e a qualidade e acabamento do produto;

Verifique as condições de troca: grandes fabricantes oferecem dois ou três anos de garantia. Lojas de acessórios que oferecem produtos de baixa qualidade costumam oferecer alguns meses de garantia. Desconfie;

Só instale se o profissional fizer o alinhamento e ajuste correto do farol. A falta de ajuste pode levar ao ofuscamento da visão de motoristas que vem no sentido contrário;

Vale lembrar que há produtos em LED específicos para faróis altos e baixos, luzes auxiliares, de neblina, além das setas e da luz interna. Os cuidados com o produto são os mesmos.

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