Ter um carro com a pintura bem cuidada não é fácil. Chuva ácida, seiva de árvores e fezes de pássaros – além de outros motoristas descuidados, é claro – sempre podem danificá-la. E, como não é possível andar sob uma redoma de vidro, alguns cuidados especiais podem preservá-la.
Para começo de conversa, mantenha a limpeza: não existe um número certo de lavagens a serem feitas ao longo do mês, mas, “para proteger a pintura, o ideal é lavar regularmente o carro e fugir dos locais que utilizam, para isso, panos de chão, estopa ou restos de espumas de colchão”, explica Luiz Arthur Peres.
A lavagem do carro sempre deve ser iniciada pelo teto. Marcas de borracha causadas principalmente por guidões de motocicletas desaparecem logo após a aplicação de cera. Marcas de calcário e de piche na pintura são removidas por meio do processo de descontaminação da pintura.
jato d’água é aplicado no teto do veículo, para que a sujeira/detritos escorram pela carroceria. Se deixar para o final, vai acabar prejudicando a lavagem das outras partes. O indicado na lavagem do carro e utilizar um pano de microfibra para evitar danos – e ele também não solta fiapos. O piche costuma grudar mais perto das rodas.
A clay bar é uma massinha a base de argila. É ela que faz a descontaminação da pintura e prepara para o polimento. O polimento é realizado manualmente ou com uma politriz. Neste último caso, cuidado com a velocidade do aparelho e a pressão exercida para não danificar o verniz. O polimento realça o brilho e promove uma proteção extra.
Dar um “banho” no carro exige atenção, e deve sempre ser feito longe da luz solar direta. O processo deve se iniciar pelo teto – é importante não usar soluções caseiras, produtos abrasivos e tampouco detergente de lavar louça. “Eles geram manchas/queimaduras, e até o desgaste excessivo do verniz, deixando a pintura sem brilho”, diz Perez.
Já quem estaciona na rua deve ter uma atenção redobrada, principalmente ao deixar o carro debaixo de árvores ou próximo de obras, pois há o risco de respingos de tinta ou de concreto. “Quanto menos tempo o veículo permanecer ao relento, menores são os riscos de contaminação da pintura”, alerta o especialista. Outros problemas para a pintura são a maresia, as chuvas ácidas e, também, trajetos em vias de terra ou fora-de-estrada.
Outro alerta vale para quem cola adesivos sobre a pintura. “Os que são voltados especificamente para uso automotivo não trazem nenhum problema, mas os outros requerem o uso de removedores de cola para serem retirados”, diz Perez.
Pintura contaminada
Para ver se a pintura está contaminada, observe se há manchas na carroceria ou vidros, ou se a pintura está mais áspera. No carro das fotos desta reportagem, havia a temida contaminação por manchas de calcário.
E, aqui, fica a dica: não use panos secos ou produtos inadequados para a remoção, pois é alta a probabilidade de causar mais danos (e o mesmo vale quando há o derramamento de combustível).
O processo de descontaminação é feito com a clay bar, uma barra de “massinha” à base de argila. Ela prepara a pintura para o polimento, e pode ser usada de modo independente – desde que depois seja feita a lavagem ou se aplique cera/selante de proteção.
Para deixar o veículo “tinindo”, o polimento técnico é realizado em três etapas: corte, refino e lustro. O processo tira “as marcas de guerra”, como riscos, e traz o brilho de volta. Uma das funções básicas do serviço é corrigir imperfeições do verniz. Entretanto, “caso haja o rompimento do verniz e a pintura seja atingida mais profundamente, só um serviço de funilaria resolverá”, explica Peres.
Além do polimento, há também os serviços de cristalização e vitrificação, que podem ser realizados depois dele. Ambos resguardam a pintura contra as já citadas ameaças externas. A cristalização funciona como um selante, enquanto o espelhamento e a vitrificação realçam o brilho e protegem ainda mais a pintura, com uma ação que dura até 30 dias.
FONTE: MOTORSHOW
FAÇA UM ORÇAMENTO CONOSCO!
NEY COSTA AUTO CENTER
(11) 94017-6917
contato.ncautocenter@gmail.com