“Martelinho de ouro”, uma técnica profissional utilizada para consertos de veículos, se tornou muito popular alguns anos atrás. Embora a ferramenta não seja, de fato, de ouro, o resultado prometido é de alta qualidade, porque o martelo é utilizado de forma suave e precisa para eliminar amassados na superfície de um veículo sem o uso de pinturas. A técnica serve para o reparo de pequenos amassados, como arranhões, batidas leves ou danos pela chuva de granizo. Em alguns casos, o martelinho de ouro também pode ser usado para grandes estragos, desde que não sejam muito profundos.

Em Belém, são vários os profissionais que adotaram essa técnica e fizeram nome na cidade. Um deles é o empresário Gleidson Diones Oliveira de Sousa, de 24 anos. Conhecido como “Gleidson Martelinho de Ouro”, ele explica que o serviço pode ser aplicado em várias situações, desde que o impacto no veículo não tenha danificado a pintura; ou, em caso de recuperação da pintura, é usado para melhorar o resultado de uma reaplicação da tinta.

Gleidson trabalha como profissional do “martelinho” há três anos na capital paraense, no bairro da Pedreira. Segundo ele, montar a empresa foi difícil, pois precisou se especializar. “Hoje, os cursos que existem no mercado são muito básicos e não deixam você seguro no que faz, mas consegui encontrar um excelente professor com uma  reputação admirável, reconhecido dentro e fora do Brasil. Eu saí do Estado do Pará e fui até ele”, lembra.

Pequenos e grandes amassados

Atualmente, todos os clientes que procuram a empresa de Gleidson vão até lá justamente atrás do martelinho de ouro. As principais demandas são pequenos e grandes amassados, como os que acontecem nos estacionamentos, em vagas de garagem muito curta, por um descuido na hora de abrir a porta ou batida por outro carro maior ou mal estacionado. Outro exemplo são os portões de garagem, que podem acabar batendo no carro por falta de atenção do porteiro ou mal funcionamento do portão.

“Existe um exemplo em que não dá pra usar o martelinho, quando estica bastante as peças, de uma forma danificar a pintura”, explica o mecânico. Mas, no geral, as vantagens são a rapidez e também manter originalidade da pintura de fábrica. Com isso, o proprietário daquele veículo não pede valor em uma possível revenda do carro, já que hoje, na maioria das vezes, é feita uma vistoria de cautela antes da venda.

Quanto à questão financeira, Gleidson garante que o serviço chega a custar até valores de uma pintura e que o cliente pode economizar até 90% do valor na recuperação e até 50% em casos de reposição de peças. Ele alerta, no entanto, que o motorista não pode procurar a técnica em qualquer lugar, e que é importante confiar no profissional. Caso o técnico não domine a ferramenta, o cliente pode ter prejuízos ainda maiores e de forma irreversível.

Fonte: O Liberal

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